segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Flagrantes (1)


Costumo dizer que sou um Homus Urbanus. Gosto das cidades, das ruas e das pessoas que nelas encontro. Quando saio para fotografar, em qualquer lugar e circunstância, atento para o desenrolar dos movimentos e o que compõe a paisagem em cada momento. É um exercício sistemático.

Desde que comecei a fotografar e passei a estudar um pouquinho da fotografia, alguns mestres começaram a se destacar - dentro das linhas que me identifiquei. As ruas e não os estúdios com as parafernálias sempre me atraíram. Passei a observar os trabalhos de alguns fotógrafos em especial: André Kertész, Robert Doisneau e Henri Cartier-Bresson, com o uso do preto e branco, e Ernst Hass, com as cores.

Tenho-os em conta quando busco um referencial. É claro que as influências do "olhar" são bem mais amplas. Jamais poderia deixar de mencionar aqueles que estiveram próximos e que proporcionaram ensinamentos. O núcleo de Fotografia de Florianópolis durante a década de 80 foi minha "escola". A possibilidade de diálogo e a convivência com fotógrafos amadores e profissionais resultaram em momentos preciosos. Dois fotógrafos ainda fazem parte desse círculo: Sérgio Vignes e Claúdio Brandão. Cada um com seus estilos e histórias proporcionam - quase sempre aos sábados num Café, aqui na Ilha - bons momentos para apreender mais da fotografia.

Fotos: Estação São Bento (Porto - Portugal)

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