quando mergulhamos únicos
em sombras costumeiras
o mundo parece impenetrável:
não sobram mares
ou portos espaçosos
nada é íntimo
os terraços tornam-se cegos
e o horizonte, tédio
a lua apenas advinha chuvas
e os olhares negam
o que é familiar, desfiguram-se
nossos ritos
- desesperadamente remamos ao passado...
2 comentários:
O costumeiro faz-nos sempre regressar ao passado.
Gostei do poema.
Um abraço.
Poeta, mais uma vez estou honrado com a visita e comentários. Fraterno abraço.
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